Minha Jornada com a Tecnologia: Da Curiosidade à Carreira
Sempre fui uma criança curiosa e inquieta. Desde que me entendo por gente, sou apaixonado por jogos e tecnologia. Tenho a habilidade de aprender coisas muito rápido, executando tarefas muitas vezes sem precisar ver uma segunda vez.
Meu contato com os jogos começou muito cedo. Nunca precisei da ajuda de ninguém para “montar” meu videogame na TV, mesmo sendo bem jovem. As coisas se intensificaram com o Xbox 360, por volta dos meus 12 anos, o que me levou a conhecer os jogos online e, como consequência, a desejar um computador.
Antes de realizar esse sonho, ganhei um notebook que se tornou meu fiel companheiro. Durante esse período, rapidamente me tornei o "técnico de TI júnior" da casa, pois qualquer problema com o notebook era resolvido por mim. Para realizar meu sonho de montar um computador gamer, acabei vendendo o notebook para o meu pai. Em um acordo, troquei o notebook pelo computador dele e, com o dinheiro que tinha guardado, fiz um upgrade. Esse foi o meu primeiro computador gamer.
Passei um tempo gravando minhas partidas de jogos online e postando com frequência no meu canal do YouTube. Essa atividade me ajudou a adquirir certas habilidades com edição de vídeo e design. Nesse ponto da minha vida, eu já havia tentado aprender programação com meu irmão, que me passava algumas atividades de lógica com Visual G e Portugol. No entanto, o aprendizado só decolou de verdade quando entrei para o ensino médio técnico no UNASP, onde finalmente percebi que queria trabalhar com Programação e Tecnologia.
A Formação Técnica e os Desafios Pessoais
Logo na primeira semana do curso técnico, soube que aquele era o meu caminho. Foi nesse momento que voltei a procurar meu irmão, Vitor, que, após me indicar o curso, me mostrou o caminho para minha carreira em programação. Ele me ajudou com indicações de cursos, canais, livros e artigos, além de me oferecer uma mentoria que foi crucial para me guiar e me deixar bem encaminhado na área.
Coincidentemente, a pandemia me deu a oportunidade perfeita para colocar em prática tudo o que ele me ensinava. O ensino remoto me permitiu ter mais tempo e liberdade para me dedicar aos estudos e me aprofundar nas orientações do Vitor.
No segundo ano, participei do EduTec, onde tive a oportunidade de criar um site interativo para uma matéria escolar. Para tornar o aprendizado mais envolvente, implementei um jogo da forca que se tornou o ponto central da nossa apresentação, gerando uma interação incrível com o público.
No terceiro ano, em um projeto de liderança, fui o responsável por organizar e planejar o trabalho do grupo. Meu foco foi manter a equipe motivada e coesa. Em momentos de ansiedade, tratava todos com calma e sabia ouvir para ser um líder melhor, levantando a moral do time com elogios e mostrando as conquistas individuais.
Sem sombra de dúvidas, o ápice do meu ensino médio foi o TCC, onde tive a honra de "apontar a direção do barco" e desenvolver junto com a minha equipe um protótipo de um sistema de assistência para idosos, focado no gerenciamento de medicações. Criamos um aplicativo básico de celular para o cadastro de horários, que se conectava a um sistema com slots equipados com sensores de proximidade e auxílio de cores. Sem dúvidas, o meu projeto de TCC foi o melhor projeto do ensino técnico, onde conheci e peguei apego nas criações com Arduino e planejo executar mais projetos que conversem entre si.
Apesar de toda essa evolução, nem tudo foram flores. Nessa época, minha família estava sofrendo muito com a recente separação dos meus pais e uma briga crescente que abalou a todos. Durante esse período, comecei e parei de estudar programação diversas vezes. Felizmente, no final do ensino médio, as coisas ficaram um pouco mais tranquilas, e finalmente decidi, de uma vez por todas, escolher a programação como minha profissão.
O Início da Carreira
Tudo teria ido muito bem se o meu primeiro ano de faculdade não tivesse sido tão conturbado. No começo do ano, uma mudança repentina e indesejada, somada a uma nova realidade e rotina, fez com que eu começasse a faculdade de Ciência da Computação no mesmo local em que fiz meu ensino técnico, mas logo precisei abandoná-la.
Fiquei o restante do ano de 2024 tentando achar um emprego na área, trabalhando e tentando me reestruturar depois de algumas quedas e batidas de frente com a parede. No final desse mesmo ano, fui chamado para uma entrevista. Passei, e então comecei a colocar em prática toda a minha bagagem no meu primeiro emprego. Na VTT, coloquei a mão na massa, sendo responsável por desenhar a interface de usuário de um novo produto e, em seguida, por escolher e criar toda a estrutura front-end. Ao mesmo tempo, tive a oportunidade de instruir um estagiário que rapidamente se tornou um amigo e colega de trabalho.
Minha jornada continuou na Summus Marketing, onde entrei para auxiliar nas tarefas e, em poucos meses, meu papel evoluiu rapidamente até me tornar o responsável pelo front-end da empresa. Essa jornada tem me amadurecido muito, melhorando minhas habilidades em todos os sentidos e me fazendo evoluir constantemente, pois sempre estou aprendendo algo novo ou melhorando e aperfeiçoando o meu trabalho.
Atualmente, dedico-me à construção do meu site pessoal, um espaço na internet que vai além de um simples portfólio. Estou gostando cada vez mais de ter um espaço pessoal que pode ser de tudo e transformar isso em algo que represente, de fato, a minha pessoa e que possa ser as portas para uma nova jornada.